Pedagogia/UFRGS/Aprendizagens

terça-feira, setembro 30, 2008

Ler Devia Ser Proibido


"A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal as pessoas:acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazesde suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que pode ser de outra forma. Afinal de contas ler desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram...

Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas, projetos, manuais..." Trechos do texto "Ler Devia Ser Proibido" de Guiomar de Grammon.


Imaginem nossos alunos escondidos com seus livrinhos encebadinhos debaixo do braço, enrolados em lenços escuros. Falando sobre qualquer coisa fútil, disfarçando uma boa leitura?

Imaginem uma fila de banco onde pessoas olhassem fixas para casacos ou boinas ou qualquer outros objetos que pudessem conter um belo livro? Leituras encantadoras, levando-os a lugares e aventuras fantásticas? Saindo daquele momento fatídico num piscar de letras?

Quanta magia e poder poderiam obter os "irmãos" da tal "sociedade secreta" ?


Ler sempre trouxe e trará sabedoria e poder a todos aqueles que amam este verbo.



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segunda-feira, setembro 29, 2008

Psicologia Adulta




A aprendizagem do jovem e do adulto seguem alguns princípios:



A aprendizagem é uma variável que acontece de diferentes formas e tempos para cada ser humano.



É uma constante relação de troca com o externo, porém está internamente em movimento.




O desempenho comportamental do homem , de suas habilidades e de suas práticas é o resultado das aprendizagens, que não cessam.

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domingo, setembro 28, 2008

Caef



Repertório para Sala de Aula


Bichos e Brinquedos, ministrados pelas professoras: Dária e Luana encantadoras e sábias.
O curso trouxe - me um olhar agradável em relação a minha prática musical na sala de aula.
Conseguiram fazer -me incluída no mundo musicalizado. O curso seguirá até dezembro a distância.



Agradeço pela belíssima oportunidade.


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terça-feira, setembro 23, 2008

As perguntas sobre o governo escolar que queremos respostas...

http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo5/organizacao_gestao/modulo1/pol%EDticas_publicas_e%20gestao_da_educacao_veraperoni.pdf



Em 1995, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a da Fundação Cesgranrio foram foram contratadas pelo INEP/MEC para elaborar e aplicar as provas de Avaliação Institucional




“O processo de avaliação se iniciou, em parte, por determinação dos organismos internacionais, que exigiam, nos seus projetos, a avaliação, mas também foi influenciado por discussões sobre a qualidade do sistema educacional, a democratização e a transparência na gestão; enfim, os eixos que caracterizamos como sendo inerentes aos anos 80. O próprio Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), no início, construía sua matriz com base nas discussões com os estados, procedimento que foi interrompido com a terceirização, sendo que, a partir de 1995, passaram a ser entidades de fora do Estado19 que definiam a avaliação institucional, sem haver consultas ou debates com os setores envolvidos no processo. Verificamos assim que, mais uma vez, nos anos 90, os atores envolvidos no debate educacional foram silenciados. (PERONI, 2006b, p. 152)




Verificamos que, ao terceirizar a Avaliação institucional, o governo federal atende a alguns preceitos da teoria neoliberal: esvazia o poder democrático das instituições públicas e, ao comprar o produto, além de ser muito mais rápido e produtivo, já que o processo democrático requer tempo, tem o controle sobre o produto final. Sendo assim, a Avaliação institucional não é o resultado de um consenso entre todos os envolvidos no processo educacional, mas um produto encomendado, que atende ao poder centralizador do Estado que assume cada vez mais o papel de prescrição e controle para a perpetuação da ordem social vigente. (PERONI, 2001, p. 243

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quarta-feira, setembro 17, 2008

Idalina, Tchê!



Aconteceu em 16/09/08...



O evento que já é tradição na

Escola Idalina de Freitas Lima,

em Alvorada, pela passagem das datas

do 07 de setembro,

do 20 de setembro,

e 17 de setmbro - Aniversário da Cidade -



Comemoramos o IDALINA TCHÊ.



Normalmente acontecia uma semana

de festividades, porém este ano foi

um dia somente.

Não por isto ficou menos bonito

e de grande aprendizado.

Vivenciamos roda de poesias,

trocas de receitas da culinária,

danças e música.

E claro o bom chimarrão!

E este ponto da conversa que trouxe a informação até este

espaço.

É preciso que seja colocado o que a música, ou a falta dela,

(e já explico - Não conseguimos agendar o som para o evento da sala )

acarreta nos alunos:



Quando perceberam que não havia como

ouvir música para dançar, logo foram descobrindo talentos da sala

na intenção de ambientalizar o evento com música.

Imediatamente foram cantadas músicas tradicionais como "Maçanico"

"shot Carreirinha", "Pézinho", e muitas outras.

Dançaram muito ao som de grupos que se formavam

sem prévia preparação.



Observei, como professora daquela turma, o quanto a música

está intimamente ligada a cultura do gaúcho e que se ela,

não vem mecanizada, vem por vias do coração.

Alvorada


Hoje comemoramos o aniversário da cidade de
alvorada.
http://www.alvorada.rs.gov.br/
Cidade com nome de esperança e horizonte novo.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Projeto de Aprendizagem

Sinto ao construir o Projeto de
aprendizagem em grupo, um entendimento maior sobre o assunto:
Influência Músical.

" Vida é música. Isto não é uma metáfora, é a conclusão científica de alguém que estudou muita Física, muita Metafísica e muita Música. A vida é uma energia que borbulha em harmônicos ressonantes, música é vida." (Antonio da Rosa - Editora Evangraf 2004)

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sábado, setembro 13, 2008

Adulto...


Lendo o fórum de Psicologia, observei que grande parte das pessoas têm dificuldade em falar de si mesmo. Por isto não fiquei sentindo-me como um E.T.

A minha caminhada para tornar-me adulta foi longa. Penso que fiquei adolescente até a pouco tempo.

Maturidade, adultez só adquiri após meu segundo filho.

Pessoas diferem, foi dito tantas vezes em nossos fóruns.
A entrada para Universidade trouxe-me algo que não sentia antes. É como se isto fosse acontecendo sem meu próprio controle. Sinto que meus pensamentos voam, como se viessem antes de chamá-los.

É estranho e novo. Sempre fui leitora faminta, mas a leitura somente, não me trouxe tantos questionamentos e "inticações", como a vida acadêmica. Coloco estas sensações porque tenho certeza que fazem parte de maturidade e aprendizado de vida adulta. Esta certeza das coisas seria a tal maturidade?

Todas estas novidades que o PEAD proporcionou, com toda certeza são parte de um amadurecimento e crescimento evolutivo muito rápido.

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quarta-feira, setembro 10, 2008

Entre os melhores...





Incentivo e tanto, em momento tão oportuno.

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terça-feira, setembro 09, 2008


O cafezinho da Psicologia da Vida Adulta é tudo de bom.

Estava lendo as postagens e a Eliane coloca sobre fazer algumas coisas e deixar outras. Fico triste e ansiosa quando noto que faço tudo "chafurdado" correndo mesmo.

Confundo Interdisciplinas, mas percebo que não sou a única. Não sei se isto é bom ou ruim. Lendo a Eliane no Cafezinho e as demais colegas no fórum Psicologia, entendo que estamos todas no mesmo barquinho, com alguns remos quebrados e lemes tortos. Com a certeza de chegarmos!

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sábado, setembro 06, 2008

Farenzena com propriedade...


Recortes do texto de Nalu Farenzena... Reflexões...
Gestão democrática da educação e democratização da educação

"No discurso pedagógico, a gestão democrática da educação está associada ao
estabelecimento de mecanismos institucionais e à organização de ações que desencadeiem de participação social: na formulação de políticas educacionais; na determinação de objetivos e fins da educação; no planejamento; nas tomadas de decisão...


O Poder Judiciário interfere na normatização, seja pela
jurisprudência, seja pelos julgamentos de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos.
A atuação dos governos em regime de colaboração na área da educação é ainda
um objetivo a ser perseguidode
recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações;
Participação e descentralização estão presentes hoje em praticamente todos os
discursos da reforma educacional no que se refere à gestão, constituindo um “novo senso
comum”. Demonstram o reconhecimento da implicação da educação na democratização e na
regulação da sociedade mais ampla, “fé” no desenvolvimento das nações através da educação
e a necessidade de uma nova abordagem no planejamento das condições de ensino e do
currículo escolar. Assim, quer se trate da diversidade do cenário social e de sua presença na
escola, ou mesmo da necessidade do Estado sobrecarregado (BARROSO, 2000) de “aliviarse”
de suas responsabilidades, transferindo poderes e funções para o nível local,
descentralização e desburocratização dos processos administrativos são propostas em voga.os
momentos de avaliação. Esses processos devem garantir e mobilizar a presença dos diferentes
atores envolvidos nesse campo, no que se refere aos sistemas, de um modo geral, e nas
unidades de ensino – as escolas e universidades.
Já a democratização da educação está mais associada à democratização do acesso e
estratégias globais que garantam a continuidade dos estudos, tendo como horizonte a
universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social
dessa educação universalizada.

Estas são questões de base, que muitas vezes originaram a luta
pela gestão democrática, ainda que colocadas como “pano de fundo”, enquanto elementos decorrentes ou associados à descentralização do poder deliberativo na gestão educacional".
Mas devemos ter o
cuidado de examinar a fundo cada proposta de gestão democrática da ou na educação, pois
sob as aparências há diferenças e antagonismos matizados por interesses e concepções Em uma leitura superficial, as diversas proposições de gestão democrática, ou mesmo
de descentralização da gestão, podem parecer idênticas ou muito similares
políticas ou até locais e particulares.
A democratização da gestão, nessa perspectiva, passa pelo estabelecimento de uma
participação circunscrita à efetivação desse modelo, ou seja, planejamento, execução e
avaliação conforme os padrões de produtividade empresarial aplicados à educação. Neste
caso, a gestão democrática da educação é identificada com todo e qualquer processo de
descentralização, o que Barroso (2000) mais bem conceitua de “territorialização das políticas
educativas” e explica, salientando que neste processo nem sempre conflui a descentralização
de poder, criando-se, ao contrário, possibilidades maiores de controle pelo poder central e
reduzindo as questões da educação às noções de negócios e mercadorias".

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quarta-feira, setembro 03, 2008

Aula das Políticas Públicas e Educacionais

Postado por ALEXANDRE JOSÉ ROSSI em 31/08/2008 21:38
Oi Maria Inês Vejo que fez uma boa leitura do texto “Políticas Públicas e Gestão da Educação em Tempos de Redefinição do Papel do Estado” da professora Vera Maria Vidal Peroni. Através da comparação entre os dois quadros, percebi que se apropriou dos conceitos trabalhados no texto, no entanto, talvez pudesse refletir um pouco mais sobre o conceito de Estado e Política. Estado não é somente um promotor e regulador de políticas sociais, ultimamente ele tem se desrresponsabilizado para com as políticas, porém tem assumido outras, na verdade é uma forma de organização política, econômica e social, dividida entre os poderes, legislativo, executivo e judiciário.
Política, não é somente o ato de organizar a nação, na verdade, em todos os modelos de Estado existem políticas, elas existem independente do modelo de Estado. As políticas neste contexto podem ser entendidas como uma forma de regular o Estado, garantir direitos, distribuir renda, enfim, são ações do Estado para com a sua nação. Neste período histórico elas tem assumido, em grande parte, um caráter neoliberal, porém existem políticas de caráter mais democrático e social. Deixo uma provocação de você tentar ver como tudo isso afeta diretamente o seu trabalho como educadora; como as políticas públicas, e principalmente as políticas educacionais tem se configurado a partir dessa reestruturação do capital que é trabalhado por PERONI (2007) no texto. Se precisar discutir o texto ou se ficou alguma dúvida é só escrever. Abs Alexandre

Alexandre dá uma aula...

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