Pedagogia/UFRGS/Aprendizagens

quinta-feira, junho 24, 2010

Reflexão...


Inicio a postagem pensando...
Alcancei meus objetivos relacionados aos conteúdos?

Nem todos. Percebi que através das discussões as aulas escritas
vão ficando a desejar. Algo para qual o profe Nestor me havia chamado atenção.
Me envolvia com as discussões e diminuía a quantidade de conteúdo escrito,
o que levou a uma quantidade menor daquela prevista no projeto.

Porém percebi que estas ações qualificavam as reflexões escritas( posteriormente).
Mas mesmo assim concluí que deveria ter ido além nos conteúdos.

E os objetivos específicos... Muitos, porém quero destacar
O qual visava a valorização do ecossistema como fundamental
para nossa sobrevivência?

Sim atingi plenamente. Alunos integrados com a vida de forma reseitosa e amável.

Quanto aos objetivos pessoais...

Penso que nesta experiência de estágio, consegui enfrentar muito o novo .
Acredito que com o tempo, a oscilação entre certo e duvidoso cada vez mais será bem acolhida em minhas aulas.
O inusitado foi aliado em experiências diárias e escutado com devido valor.
A reflexão diária e constante previa mudanças e exigências para desvinculação do "treino" como parte integrante do ambiente escolar.
As múltiplas relações entre alunos, escola, outras séries, professores que não os seus para entrevistas e conversas, diretora "infiltrada no projeto e coletando material... Estas relações foram muito gratificantes e produtivas. Geraram
frutos interessantes e ligações agradáveis, amigáveis, sinceras e confiantes.
Estes últimos dois dias de aula ficaram na memória. Alunos emocionados pela participação e declaração de suas aprendizagens. Alunos e professora sentindo que algo iria "descolar", mas assim mesmo havia entusiasmo e confiança de que estes amores já eram uma conquista.

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domingo, junho 20, 2010

Semana 11...

A diretora Silvana da Luz, nos proporcionou a beleza do Arroio Belas águas em Viamão, através das fotos que trouxe para o Blog da turma 41. Se clicar na foto do arroio você vai para postagem dos alunos que fala das fotos.






Iniciamos a semana ouvindo o hino de Alvorada,
no princípo, riam, mas em seguida começaram a
prestar atenção.
Nós conversamos sobre o tipo de música. A diferença entre o que costumam
ouvir fazendo comparação, dizendo que o hino:
" era mais devagar... (Mariana 11 anos)
"trazia paz... (Luíza 10 anos)
"era como os hinos, mais profissional...(Guilherme 11 anos)
O que era profissional, perguntei.
"Assim, com piano e aquele do pauzinho para cima (violino) ou aquele que assopra (sax)
Sem saber explicar chegamos a conclusão que era clássico.
uma menina disse ser o violino. E que a prima levou-a no colégio dela e

lá ouviram alunas tocando violino.
Falei que minha filha toca também e que há uma escola
de música em Alvorada, que ensina crianças todos estes instrumentos e outros mais.
Conhecer nossa cidade através da escola, não era prática em sala de aula. Apesar de valorizar imensamente a escola de música, não pensava que fosse parte do currículo escolar inserir estas aprendizagens - que são tão valorizadas pelos alunos -

Após lemos o relato de Eloá Barcellos, contando a história de Alvorada.
Foi aberta a discussão sobre o que a professora contou
Riram da descrição do ônibus, daquele tempo.
Gostaram de ouvir a leitura feita por Pedro. Puderam refletir sobre
as diferenças de comportamentos e paisagens descritos pela professora autora.

No período de Matemática construíram com papel craft, uma medida que deveria ser um metro.

Alguns diziam que não tinham fita métrica e que ficaria diferente.

Questionei o que seria diferente?

Vitória disse que "precisavam de uma fita métrica se não seria impossível acertar".

mesmo assim o fizeram cada um com seu tamanho. Pedi que medissem uns nos outros.

Concluíram a diferença. O William disse que um metro era a medida do nariz até o fim do braço.

Alguns o seguiram nesta lógica e ficaram mais próximos.

Mediram 5 ítens da sala e anotaram em ficha.

fixei no quadro e eles observaram.

Pedi para compararem cada ítem.

Concluíram que estava tudo diferente.

Perguntei se era preciso algo?

A Vitória disse que "já havia falado que não ia dar certo, porque não era a

medida certa do metro."

Concordaram.

Então dei metros idênticos a todos. (levei pronto pois não daria tempo de construírem).

Mediram novamente os ítens e concluíram medidas bem próximas, quase idênticas.

Pude observar o cuidado dos centímetros que alguns já haviam construído e outros que

estavam construindo naquele instante.

O Lucas dizia a Márcia que era como na régua, centímetros e no metro era

a junção de muitos centímetros. Quantos? Perguntei. Olharam,

discutiram entre os dois e chegaram ao cem.

Pedi que perguntassem aos outros. E assim o fizeram, os que não

chegavam ao cem, eram convencidos pelos "mini professores", que não se continham de tanto

orgulho.



Na 3ª feira receberam a imagem da missão jesuítica e partiram para construção de maquetes.

A confusão foi tamanha. Grupos de 5 alunos. Alguns chegaram a começar o trabalho bem no fim do tempo estabelecido.


Obs.: O tempo chuvoso incorre em faltas de alunos.

O trabalho em grupo, junto com a confusão traz muitas interações.

Foi possível perceber a noção de espaço que os alunos têm e aqueles que não têm começas a

desestruturar o que pensam quando podem visualizar "como" o outro faz e como muitos outros estão construindo.

Um aluno trouxe uma caixa imensa de jogo de jantar, eu acho. Os outros diziam que não era pra fazer prédios de tamanho real. Riram. Ele por sua vez quando viu caixinhas de remédio percebeu o que era maquete de modo diferente do que havia imaginado, pois nunca tinha trabalhado nelas antes. E foi nesta fala que me apeguei:

Não é possível saber, se nunca visualizamos ou construímos antes. A caixa serviu para guardar materiais que sobraram

No A.I. Ficaram seis postagens e escolhidas somente duas.

Escolha deles, pois "eram somente duas fotos e ficariam iguais" e " talvez cansativo para quem lê"

Estas observações trouxeram surpresas.

Acredito que eles estão observando bem mais o blog em casa ou quando vão em lan

houses, agora que os pcs foram bloqueados na escola.

Outra foi o cuidado, próprio de quem está na observação constante.

Fiquei feliz.

Olharam o slide sobre reprodução dos vegetais, que inseri na semana.

Gostam deste tipo de material e quando coloquei que era feito por um menino da 6ª

série, mais ainda se intreressaram.

Novamente aqui, a autoria é um ponto que deve ser observado em nossas aulas .

Este aprendizado só vim compreender verdadeiramente no PEAD.

A autoria vinda de menino, quase da idade deles foi ponto positivo e atrativo.

Perguntei porque gostaram. Algumas respostas simples, como "é legal", mas Vitor disse:

"Se ele consegue eu também consigo fazer este slide."

A aprendizagem entre iguais, na forma estimulante de exemplos práticos e possíveis "para mim também".


após construíram as bolas de meia.

O Elástico para pular, não pudemos construir pela falta de material.



Nesta atividade fiquei um tanto preocupada, pois lidariam com agulhas, porém correu tudo bem. As meninas

provaram que tinham mais experiência com as costuras, mas

os meninos logo pegaram o jeito e construíram 8 bolas, não mais por falta de material.

Em casa fariam bem mais. A escola toda agradeceu, porque não haviam mais bolas para o recreio.



Na 5ª feira Construíram H.Q., conversamos

sobre quais H.Q eram as preferidas. Falamos nas linguagens que são diferentes das do texto, como a prosa e o

verso também apresentam suas diferenças.


Na atividade do mapa de ruas, construíram seus trajetos em cadernos e para minha surpresa

gostaram bastante desta atividade. Na 6ª feira a aula inicial tem que ser empolgante, pois

do contrário, ficam na expectativa tão grande da hora da Ed. Física, que não rendem na aula.

Eles fizeram boas relações.

O Pétrik não entendia como fazer a tarefa e o Rogério imediatamente

explicou que era como na rua Taimbé, depois a Itararé, a Viamão e assim, levando o

colega para vivenciar a realidade, conseguiu construir a tarefa com facilidade.

O contexto bem entendido pelo Rogério, levou a modificar a

idéia que o papel apresentava.

Após utilizaram as bolas de meia por pouco tempo, pois a chuva atrapalhou a hora da Ed. Física.

Assim nos colocamos no corredor para jogos de varetas e damas.

Após fomos convidados

a assistir uns slides da escola, que a professora das multi mídias coletou e

colocará no blog da escola.




Esta semana foi intensa e percebo minha confiança aumentando, quanto ao inusitado. Teoricamente sei que é necessidade e vou colocando na prática. Para contento vai dando certo.


Percebo que a agitação não é mais estorvo,mas é fruto da interação constante e necessária.
Meu estágio está finalizando e estou tranquila e consc iente de que todas as experiências foram necessárias para reconstrução das teorias que construí ao longo de minha carreira.

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segunda-feira, junho 14, 2010

Reflexões do Estágio em finais...


Na ida ao A.I. desta semana, fomos em grupos pequenos e me parece bem produtivo, o único problema é conseguir alguém para ficar com os demais na sala.

A Luiza pediu que colocássemos o Hino (letra) no

Blog da Turma

Eles ficaram orgulhosos de terem Hino e saberem que autora é jovem e pode ser conhecida pessoalmente.

Quanto às postagens das informações da SMAM...

infellizmente não conseguimos nada concreto. O biólogo da secretaria, falou não ter certeza

de que haja informações sobre o arroio para estudo de caso...

Disse que o arroio nasce em Viamão, que deveríamos

procurar em google, sobre área que percorre...

Eu falei que estou no fim do estágio e que

em vão ligo para eles . Nunca ninguém conseguiu me dar alguma informação.

Ele pediu compreensão, dizendo que não há mesmo informações escritas

e que ele tentaria ver em plantas do município.

Não há nada documentado.

Após a volta para sala, o grupo todo reunido, chamei para o debate do texto (pouco interessante, com dados específicos do município)... então lembrei do profe Nestor com seus mapas e globos que fascinam...Busquei a Bandeira de Alvorada e ali então observei interesses aumentarem.

Os símbolos, as imagens que iam sendo desvendadas.

Primeiro pedi que dissessem o que achavam de cada símbolo e foi muito agradável.

Esta tomada de atitude eu tinha de forma diferente. Gostava de levar coisas para manusearem, um boneco ou material simples como um utensílio ou um desenho. Mapas, bandeiras, globos, gráficos eu achava desinteressante. Penso que na verdade nunca havia feito antes por falta de conhecimento , então não poderia saber qual o resultado.

O debate sobre as imagens que são apresentadas na bandeira foi bem intenso, discordaram das indústrias que apareciam ali, mas um menino disse que seu pai ia trabalhar no distrito industrial de Alvorada, então surgiu interesse sobre a quantidade de empresas existentes lá...As rosas o que seriam? O livro aberto ...foram concluindo e mais uma vez fui esperando. Deixando que as reflexões fossem se aproximando através de dicas e não simplesmente atravessando com o resultado final.

Quanto ao nosso estudo de caso, fizemos um levantamento do que achamos importante colocar em blog, (construímos juntos estas perguntas para SMAM, mas ainda não nos puderam informar)

Onde nasce o arroio? Viamão

Qual sua extensão?

Quais bairros ele atravessa?

Quais campanhas e cuidados com ele anualmente ou já concluídos?

A diretora que via nossa movimentação, falou em ter que ir até Viamão buscar documentos e disse que passaria próximo ao Arroio Belas Águas e poderia fotografar para postarmos em blog. A alegria foi total!

Nunca havia feito ligações desta forma com alunos, diretora, secretaria municipal. Achei bem interessante as conexões, em que os alunos podem participar e sentirem-se parte da sociedade. Seres que podem e devem pedir informações, trocar idéias. Seres que pensam, opinam, sugerem e mudam ações. Meus alunos sentem-se orgulhosos por estas ligações e eu da mesma forma.

Na quarta feira não houve informações da Smam mas a diretora nos trouxe fotos do Arroio Belas Águas que nasce em Viamão. Os alunos viram na máquina digital e fiquei de descarregar para postar junto com textos sobre plantio de árvores no blog.(poderei somente no pólo, pois estou sem pc, uso emprestadinho...)

Após, em grupos de 5 alunos foi feito plantio de sementes de flores em vasinhos. E os alunos fotografaram arvorezinhas que a diretora plantou em janeiro na escola. Discutiam de que fruta era cada uma e davam atenção especial para cada uma delas. Notei um envolvimento e cuidado, pois eram novinhas e com brotinhos, o que observaram imediatamente.

Concluiram o mini livro, sobre plantio e cuidado com plantas.

Após o trabalho todo "costurado", foi bem fácil dizer de que a planta necessitava para desenvolver-se bem.

Já havia trabalhado com observação de plantas, anotações e desenhos das mesmas, mas nunca fotografias delas. Os alunos adoraram este trabalho. queriam tirar fotos e falar ao mesmo tempo. Foi muito empolgante e depois construir e finalizar o trabalho na sala foi bem tranquilo.

Olhavam muito as fotos na máquina e queriam saber se tudo iria para o blog.

Esta aula me fez construir a noção de que os alunos mesmo na 4ª série ainda estão em fase de modificação de suas abstrações. Fazendo valer a prática como produtora de teoria.

Avaliamos os textos, observando pontuações, parágrafos, ortografia, títulos e principalmente autoria, a parte que mais interessava. Colocar seu nome a capa do livrinho.

Ouvimos o Hino de Alvorada, na sala, fizemos algumas negociações e pensando sobre elas acredito que os alunos gostam das negociações e até das cobranças. Principalmente quando os professores cumprem seus tratos.

Em outras épocas talvez ouvisse meus alunos e não desse devida atenção. Hoje, pós PEAD acredito que eles realmente podem nos "lembrar"e ensinar "como" trabalhar melhor. Seja falando diretamente, seja fazendo pedidos ou tratando combinações.

Ter compromisso com a educação começa com o cumprimento das combinações internas de cada sala de aula. Com o respeito e a força para realizar o que se promete.

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sábado, junho 05, 2010

Refletir a semana 8 de estágio...


Iniciamos a semana com a reflexão do artista Debret , que pintou os negros do Rs , no tempo da escravidão. (coloquei no Blog da Liga e pareceu-me que foi muito bem aceito. Este espaço, entendem como deles. Sentem orgulho pelo Blog da Liga. É uma pena não estarmos conseguindo informações que faltam sobre o arroio).
Os alunos como já pude perceber gostam deste tipo de trabalho,
Ao qual não utilizava antes em minhas práticas e com certeza é muito produtivo para ambas partes,
pois consigo observar as interações como:
"Júlia olha este aqui é auto retrato, lembra o que é auto retrato?"
"Sim é o artista que pinta ele mesmo."
"O Guilherme tá copiando tudo. A profe disse pra copiar o que é importante."
Questionado diz que "...tudo ali tá legal" e quer copiar.
Notei uma auxílio mútuo nas tecnologias, pois quando um
da dupla não sabia onde clicar, imediatamente o outro dizia
sendo troca e respeito pelo saber do outro.

Nós só íamos ver o slide e conhecer o artista, a releitura seria no dia seguinte, pois nossa intenção hoje era debater a escravidão, pintada por Debret.

Na aula anterior quando faziam
releituras pedi
que olhassem bem as cores usadas.
Observavam que eram muito variados
os tipos: casas, rua, sem chão
com cena...
Me surpreendi pela riqueza de detalhes que foram observados.
Como avaliou professor Nestor, estamos sempre
subestimando suas capacidades.

Este estágio vem servindo como testagem para uso de inovações em sala de aula.

Eu não havia trabalhado desta forma anteriormente , em minha prática e noto que nossos alunos já não aceitam mais o simples, o repetitivo é tanto que cada vez mais ouvimos reclamações de falta de interesse.

É certo que inúmeros casos de dificuldades familiares e sociais contribuem para falta de interesse, mas é preciso que nós professores continuemos a emocionar e incentivar as aprendizagens, sem deixar de ter atenção nas dificuldades sociais.

Antes eu atendia aos trabalhos de sempre: recortes colagem, pinturas livres ou com tecnicas variadas, mas não direcionava para artistas. Entendi que podemos levar ao nosso aluno de séries iniciais o conhecimento de artistas, músicos que relatam a vida de outras formas, que podem "tocar" em suas aprendizagens e visão de mundo.

Como os alunos se comportam nestas investidas de estágio, vem me dando subsídios para refazer o que está dando certo e descartar o que está ultrapassado.

Voltando para sala queriam fazer releituras, mas pedi que antes de tudo
compreendêssemos algumas coisas.
Lemos o texto anexo, os guris depois as gurias, li sozinha e
então conversamos sobre a África, o que sabiam,
sobre escravidão, muitos queriam dizer o quanto eram contra este
"erro dos brancos".
Senti empatia entre eles
sobre o assunto, os negros da sala ficaram muito
eufóricos e diziam ter sido muito maltratados.

O espaço que é dado às crianças,

para que falem, expressando seus sentimentos,
tem a ver com a falta de controle,

que falamos outro dia.

O momento de euforia, de extravasar,

de rir,ou falar mais alto, chamar a atenção mesmo,

está neste tempo, que pensamos ser a

"falta de controle" do professor.

Pois as crianças realmente dominam a cena, pedem o

seu espaço, sua voz.

Exigem.

E se não ficamos atentos como professores e educadores,

podemos sim, passar por cima deste importante momento.

Esta prática do saber escutar, muitas vezes confundi,

acreditando que quando o riso intervinha demais,

ou o grito, ou a invasão do espaço de outro colega, não

era uma forma de expressão.

Aqui no PEAD, com a fala do professor Nestor, pude

desconstruir esta idéia e modificar minha forma de "ouvir"

meu aluno.

Acreditava que a fala se fazia necessária para a expressão se concretizar,

mas depois destas reflexões da semana que passou e

durante a presencial, fiquei matutando sobre ouvir meus alunos.

Então me ocorreu que os gritos, empurrões, brigas ou qualquer forma

de manifestação nas horas de discussão, eram debate e expressão.

Impressões expressas toscamente, mas

expressas sim.

Coloquei música do Olodum no rádio:
Berimbau e A Força dos Deuses
e pedi que fizessem cópia do texto lido.
Para espanto meu, foi muito
fácil executarem o trabalho desta forma novamente.
Sinto que a música trazia junto com o embalo a leveza e o
prazer pelo trabalho.
E de novo me provei o quanto devo fazer mudanças
em minhas práticas.

Para ouvir o que ouvimos na sala

http://www.kboing.com.br/olodum/1-1002234/#
http://www.kboing.com.br/olodum/1-87670/

A discussão foi em duplas e nelas continuavam os anseios

pelo assunto.

Porém havia um ouvinte e um falante e isto merecia organização.

Expliquei que o ouvinte deveria esperar com paciência

a fala terminar e só então a sua começar.

Senti que havia respeito e responsabilidade em construir a tarefa escrita.

Prazeiroso falar do que sabiam e ouvir o outro com suas difrenças.

Trabalhos em duplas sempre foram uma prática

usada em minhas aulas, porém

como já falei antes,

agora consigo andar pelos corredores e ouvir o quanto

eles crescem na linguagem próxima, que é a do colega.

A discussão no grande grupo se dirigiu às opiniões

sobre as maldades que eram feitas aos negros.

Pensamos que as crianças são curtas nas opiniões,

mas tenho observado que eles crescem neste sentido e

quando tem subsídios para observarem, logo tem opinião

sobre o que observaram.

O texto, o ppt, o pensamento ampliado através da dupla, levou

a entendimento do que tratávamos na sala.

A copa na África também rendeu muito assunto.

falaram que tem muitos lugares bonitos na África

que aparecem na tv.


Na terça feira aconteceu a tão esperada releitura de Debret.

Os alunos conseguiram riqueza de detalhes,

provando a nós professsores sua atenção e seu cuidado

ao que observam.

Após construíram textos com base

nas imagens impressas de

África e do Brasil,

e work da Jurema:

http://juremaoliveira

tecnologias.pbworks.

com/Atividade-4

Podemos visualizar a melhora das produções, pois

traduzem o aprendizado através do que escrevem.

Após os textos entregues, imediatamente começamos

a correção dos parágrafos, contexto, coerência,

palavras com letras trocadas e pontuações.

Esta fase da aula, aprendi com uma colega da escola,

que leciona na 4ª série há muitos anos e das turmas que ela trabalhou

encontramos alunos muito capacitados na área da escrita.

Esta prática foi aprendida com esta profissional.

Dá resultado muito interessante e de grande aprendizagem,

pois me parece que os alunos tentam uma espécie

de superação a cada texto apresentado.

Na quarta feira, (marcados anteriormente para ir ao A.I.)

em quartetos,deveríamos postar em blog o que esperamos já algum tempo:

As informações da SMAM pelo fone.

Não aconteceu, visto que não havia pessoal para nos informar novamente.

Fomos assim mesmo, sem informações para postar, sobre o arroio, porém

coletaram as informações sobre o trabalho que Vitor

pôs no blog sobre água doce e salgada no planeta.

Leram, copiaram, ouviram música na rádio kaboing

da banda Olodum.

Voltando para sala registros nos cadernos.

Com grande dificuldade eles voltam para sala,

e tem resistência aos cadernos.

Atribuo este fato, a facilidade que o computador

fornece, no sentido da leitura e talvez até do tipo

de letra nele visualizada. Na facilidadeda escrita(em que usam

somente dois dedos...) e no caderno precisam de mais recursos

físicos...

Só um palpite...

Na volta à sala, construíram panfletos sobre

a quantidade de água doce e salgada

no planeta.

Colamos em painel com desenhos ilustrativos.

Os alunos sentem imenso orgulho pela

apresentação de seus trabalhos

em corredor da escola.

Este aumento de auto estima

é de grande importância para aprendizagens posteriores, pois entendo que esta, seja como uma mola que impulsiona para "o saber mais".

Acredito que o caminho para sermos pessoas

de confiança dos alunos, devemos começar pelo

valor que damos a elas, pelo tempo que as ouvimos,

pela valoração de suas produções.

As informações da SMAM realmente não se concretizaram e

terei que ir pessoalmente na Secretaria.

Com certo detalhe:

A tarde (quando estou em outra escola), no horário

que saio já encerrou expediente lá.

Possibilidades???

Vou me esforçar, tentando outras fontes.

Às vezes penso que as informações

que pedi por e mail (2 vezes) e

por fone (quatro vezes) não existem.

Faremos caminhada pela rua da escola

na semana que vem distribuindo panfleto,

construído pelos alunos sobre a quantidade

der água doce e salgada no planeta e

o cuidado com o arroio.


*a imagem é de Gui fazendo uma votação na sala.

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