Pedagogia/UFRGS/Aprendizagens

domingo, junho 20, 2010

Semana 11...

A diretora Silvana da Luz, nos proporcionou a beleza do Arroio Belas águas em Viamão, através das fotos que trouxe para o Blog da turma 41. Se clicar na foto do arroio você vai para postagem dos alunos que fala das fotos.






Iniciamos a semana ouvindo o hino de Alvorada,
no princípo, riam, mas em seguida começaram a
prestar atenção.
Nós conversamos sobre o tipo de música. A diferença entre o que costumam
ouvir fazendo comparação, dizendo que o hino:
" era mais devagar... (Mariana 11 anos)
"trazia paz... (Luíza 10 anos)
"era como os hinos, mais profissional...(Guilherme 11 anos)
O que era profissional, perguntei.
"Assim, com piano e aquele do pauzinho para cima (violino) ou aquele que assopra (sax)
Sem saber explicar chegamos a conclusão que era clássico.
uma menina disse ser o violino. E que a prima levou-a no colégio dela e

lá ouviram alunas tocando violino.
Falei que minha filha toca também e que há uma escola
de música em Alvorada, que ensina crianças todos estes instrumentos e outros mais.
Conhecer nossa cidade através da escola, não era prática em sala de aula. Apesar de valorizar imensamente a escola de música, não pensava que fosse parte do currículo escolar inserir estas aprendizagens - que são tão valorizadas pelos alunos -

Após lemos o relato de Eloá Barcellos, contando a história de Alvorada.
Foi aberta a discussão sobre o que a professora contou
Riram da descrição do ônibus, daquele tempo.
Gostaram de ouvir a leitura feita por Pedro. Puderam refletir sobre
as diferenças de comportamentos e paisagens descritos pela professora autora.

No período de Matemática construíram com papel craft, uma medida que deveria ser um metro.

Alguns diziam que não tinham fita métrica e que ficaria diferente.

Questionei o que seria diferente?

Vitória disse que "precisavam de uma fita métrica se não seria impossível acertar".

mesmo assim o fizeram cada um com seu tamanho. Pedi que medissem uns nos outros.

Concluíram a diferença. O William disse que um metro era a medida do nariz até o fim do braço.

Alguns o seguiram nesta lógica e ficaram mais próximos.

Mediram 5 ítens da sala e anotaram em ficha.

fixei no quadro e eles observaram.

Pedi para compararem cada ítem.

Concluíram que estava tudo diferente.

Perguntei se era preciso algo?

A Vitória disse que "já havia falado que não ia dar certo, porque não era a

medida certa do metro."

Concordaram.

Então dei metros idênticos a todos. (levei pronto pois não daria tempo de construírem).

Mediram novamente os ítens e concluíram medidas bem próximas, quase idênticas.

Pude observar o cuidado dos centímetros que alguns já haviam construído e outros que

estavam construindo naquele instante.

O Lucas dizia a Márcia que era como na régua, centímetros e no metro era

a junção de muitos centímetros. Quantos? Perguntei. Olharam,

discutiram entre os dois e chegaram ao cem.

Pedi que perguntassem aos outros. E assim o fizeram, os que não

chegavam ao cem, eram convencidos pelos "mini professores", que não se continham de tanto

orgulho.



Na 3ª feira receberam a imagem da missão jesuítica e partiram para construção de maquetes.

A confusão foi tamanha. Grupos de 5 alunos. Alguns chegaram a começar o trabalho bem no fim do tempo estabelecido.


Obs.: O tempo chuvoso incorre em faltas de alunos.

O trabalho em grupo, junto com a confusão traz muitas interações.

Foi possível perceber a noção de espaço que os alunos têm e aqueles que não têm começas a

desestruturar o que pensam quando podem visualizar "como" o outro faz e como muitos outros estão construindo.

Um aluno trouxe uma caixa imensa de jogo de jantar, eu acho. Os outros diziam que não era pra fazer prédios de tamanho real. Riram. Ele por sua vez quando viu caixinhas de remédio percebeu o que era maquete de modo diferente do que havia imaginado, pois nunca tinha trabalhado nelas antes. E foi nesta fala que me apeguei:

Não é possível saber, se nunca visualizamos ou construímos antes. A caixa serviu para guardar materiais que sobraram

No A.I. Ficaram seis postagens e escolhidas somente duas.

Escolha deles, pois "eram somente duas fotos e ficariam iguais" e " talvez cansativo para quem lê"

Estas observações trouxeram surpresas.

Acredito que eles estão observando bem mais o blog em casa ou quando vão em lan

houses, agora que os pcs foram bloqueados na escola.

Outra foi o cuidado, próprio de quem está na observação constante.

Fiquei feliz.

Olharam o slide sobre reprodução dos vegetais, que inseri na semana.

Gostam deste tipo de material e quando coloquei que era feito por um menino da 6ª

série, mais ainda se intreressaram.

Novamente aqui, a autoria é um ponto que deve ser observado em nossas aulas .

Este aprendizado só vim compreender verdadeiramente no PEAD.

A autoria vinda de menino, quase da idade deles foi ponto positivo e atrativo.

Perguntei porque gostaram. Algumas respostas simples, como "é legal", mas Vitor disse:

"Se ele consegue eu também consigo fazer este slide."

A aprendizagem entre iguais, na forma estimulante de exemplos práticos e possíveis "para mim também".


após construíram as bolas de meia.

O Elástico para pular, não pudemos construir pela falta de material.



Nesta atividade fiquei um tanto preocupada, pois lidariam com agulhas, porém correu tudo bem. As meninas

provaram que tinham mais experiência com as costuras, mas

os meninos logo pegaram o jeito e construíram 8 bolas, não mais por falta de material.

Em casa fariam bem mais. A escola toda agradeceu, porque não haviam mais bolas para o recreio.



Na 5ª feira Construíram H.Q., conversamos

sobre quais H.Q eram as preferidas. Falamos nas linguagens que são diferentes das do texto, como a prosa e o

verso também apresentam suas diferenças.


Na atividade do mapa de ruas, construíram seus trajetos em cadernos e para minha surpresa

gostaram bastante desta atividade. Na 6ª feira a aula inicial tem que ser empolgante, pois

do contrário, ficam na expectativa tão grande da hora da Ed. Física, que não rendem na aula.

Eles fizeram boas relações.

O Pétrik não entendia como fazer a tarefa e o Rogério imediatamente

explicou que era como na rua Taimbé, depois a Itararé, a Viamão e assim, levando o

colega para vivenciar a realidade, conseguiu construir a tarefa com facilidade.

O contexto bem entendido pelo Rogério, levou a modificar a

idéia que o papel apresentava.

Após utilizaram as bolas de meia por pouco tempo, pois a chuva atrapalhou a hora da Ed. Física.

Assim nos colocamos no corredor para jogos de varetas e damas.

Após fomos convidados

a assistir uns slides da escola, que a professora das multi mídias coletou e

colocará no blog da escola.




Esta semana foi intensa e percebo minha confiança aumentando, quanto ao inusitado. Teoricamente sei que é necessidade e vou colocando na prática. Para contento vai dando certo.


Percebo que a agitação não é mais estorvo,mas é fruto da interação constante e necessária.
Meu estágio está finalizando e estou tranquila e consc iente de que todas as experiências foram necessárias para reconstrução das teorias que construí ao longo de minha carreira.

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