Pedagogia/UFRGS/Aprendizagens

terça-feira, abril 20, 2010

Reflexão da semana 12 de abril à 16 de abril

Na 2ª feira do dia 12 de abril foi minha aula inicial do estágio.
Fui bem recebida pelos alunos, apoiaram o trabalho de estágio, apesar da turma ser agitada, houve interesse pelas metas que traçamos juntos. Resolvemos retomar o que queríamos no ano anterior em uma aula acontecida no A.I. da escola, por motivo de prática do VII semestre:

http://mariegog.blogspot.com/2009/10/olhares-sobre-experiencia-docente.html

As metas foram:
Conhecer o Arroio Águas Belas, sensibilizar a comunidade e fazer nossa parte, para que ele volte a ser vivo e limpo.

Trabalhamos na semana, sobre TICs, não conseguimos ir ao A.I. por problemas
internos da escola, o que delimitou muito os desejos e ansiedades iniciais.

Visitamos o arroio, tiramos muitas fotos e entregamos panfleto aos que passavam.






Quanto a minha prática pequei em montar as aulas muito extensas.
Nunca havia sido professora de 4ª série antes e recebi uma, para ser titular à tarde, neste ano.
A partir disto usei as experiências com esta turma, e me pego cometendo este erro:
comparando as turmas em que estou trabalhando (manhã e tarde).
As duas são muito diferentes,não há como comparar rendimentos, nem comportamentos, ou respostas para os estímulos.
Percebo meus erros e falhas em torno do exagero de atividades. Realizaram muitas coisas e pouco refletiram sobre o que fizeram. Constante reclamação que eu mesma fazia, através dos semestres anteriores em minha própria jornada acadêmica.
Outro ponto negativo são os combinados de escola e A.I. que não se equalizam.

Percebendo a dificuldade em fazer contato com A.I. , tenho conversado bastante com eles sobre tecnologias. Pouquíssimo sobre a temática central - Arroio Águas Belas - visto que não consegui fazer contatos com secretarias do município. Falha grave e principal motivo pelo qual recebi "puxões de orelha" da orientadora.
Assim estes formam um conjunto, que atrapalharam meus objetivos desta semana inical.

Dos acertos que percebo, está a abertura para que falem, e eles o fazem muito, porque conforme reclamações básicas, pedidos para construir música, participar da Festa de Mães, etc. é possível notar entusiasmo e gosto pelas aulas. Algumas alunas (que já tinham apego por nossa relação, o que as tornam suspeitas) chegaram a pronunciar o desejo de que eu não saísse da turma em junho.
Outro ponto positivo foi a preocupação com as votações que fazemos na sala. Outro dia observaram a falta de número significativo à votação e repetiram a mesma. Gostei muito desta preocupação que eu mesma não percebi. Eles começam a entender as intenções deste período que estamos juntos e isto foi bem gratificante para mim. O meu esquecimento, pode ter sido a falta de costume em rever o número de alunos presentes para votações, ou ...
E neste ponto da reflexão eu me transporto ao questionamento da professora Bea, com frase de Freire:
"... é preciso deixar claro,que a nossa preocupação pela pergunta, não pode ficar apenas a nível da pergunta pela pergunta. O importante é ligar, sempre que possível a pergunta e a resposta a ações que foram praticadas ou ações que podem vir a ser praticadas ou refeitas". - Por Uma Pedagogia da Pergunta Paulo Freire, Antônio Fagundes/Rio de janeiro: Paz e Terra, 1985

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1 Comentários:

Às 1:13 PM , Blogger Beatriz disse...

Agora sim começastes a refletir sobre as ações com os alunos. Notas que abristes um importante espaço para eles? Percebes que ao se abrir esse espaço eles tomam conta de uma forma positiva, querendo que as coisas aconteçam bem? Valeu. Tenho certeza que vais começar uma nova etapa.
Um abração
Bea

 

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