Pedagogia/UFRGS/Aprendizagens

domingo, maio 30, 2010

reflexao 24 a 28 maio


Na 2ª feira reuni um grupo de cinco alunos e colocamos as postagens em dia, pois como já falei, há somente dois pcs que não foram bloqueados.

Reuni material que produziram e estes digitaram em blog, ainda necessitando de ajustes, para publicação.

Além da pesquisa do fotógrafo Emoto, a qual foi colocada em blog.

Entre eles trocaram idéias sobre palavras com ortografia correta. Quando não havia um colega com certeza total da grafia da palavra, me chamavam. Achei esta atitude muito interessante, pois estão sentindo segurança no grupo (o que não acontecia antes, no princípio do estágio).

Escutamos Funk, aos quais, entre os alunos mesmo, disseram que não haviam frases com palavrões. Percebi que a turma ficou muito excitada, no princípio, mas depois aos poucos acalmavam-se, trabalhando em tarefa simples de cópia do texto, que após discutimos.

A música acalmou, ajudou, sensibilizando e acionando a produção, que parecia complicada, no sentido, de que detestam copiar textos.

Eu nunca havia trabalhado desta forma e sempre achei que música e tarefa escolar não combinavam, mas neste caso (durante a cópia de texto do quadro) foi relaxanbte e em nada atrapalhou o rendimento.

Esta atividade me fez aprender a ousar. Minha "trava" está relacionada ao medo de perder completamente o controle. Pois esta turma é muito(agitada e descontrolada), ou era... pois o professor Nestor e Tanara não acharam que fosse um grupo exagerado, pelo menos durante as visitas ninguém "atacou" ninguém... Como já disse antes, eles estão melhorando no comportamento e na agitação. Tanto que foi notado pelos professores.



A atividade de construção de jogo dramático sobre o tema: Jesuítas e as Missões foi interessante e apesar da vergonha um grupo se apresentou.

A menina era o jesuíta que dava aulas aos adultos, crianças e jovens indígenas.

Valeu a ótima intenção!

A relação do grupo foi daqueles que gostariam de se apresentar, pois os grupos formados inicialmente para produzir a tarefa não se concluíram por vergonha. Assim os "destemidos", uniram-se e montaram a apresentação.

Esta atividade é uma das utilizadas em minha prática anterior ao PEAD.

Aaprendo sempre com ela, pois conseguimos visualizar o entendimento das crianças através de suas interpretações.

É impossível esquecer o que relataram em apresentação e aos demais, impossível esquecer o que visualizaram.

Quando montaram o mapa do RS em E.V.A. (aula de artes nas 3ª feiras) com os povos das missões. Consegui perceber suas noções de espaço e limites.

Foi possível observar o auxílio entre alunos, pois alguns faziam seus trabalhos, sem perceber a distância entre os pontos. Outros conseguiam ter noção de espaço e assim trocaram informações, de modo que através do auxílio mútuo, todos conseguiram demarcar as cidades jesuíticas no mapa.

Ficaram bonitos os trabalhos, além da aprendizagem de localização dos Sete Povos das Missões, foi construída a noção dos limites do estado do RS. Voltaram a atenção para Uruguai, país que representaremos na "Copa Idalina".

Na quarta feira dia 26 de maio era o prazo para entrega dos livros que as meninas levaram para ler: Ana e Júlio nos Sete Povos das Missões de Flávio Aguiar e Lydia Coutinho Rosado.

As meninas escolheram um dos títulos e fizemos um resumo no quadro. Todos copiaram.

Esta atividade em grupo dá muita bagunça, porém elas decidiram, finalmente. E iniciamos a segunda fase que também foi demorada, porém bem menos que a inicial.

Percebo que as meninas (grupo de leitura) são mais desligadas umas das outras. Parecem mais auto suficientes, tentando se sobresair umas das outras.

O resultado foi surpreendente, pois conseguiram montar um bom resumo e melhor, havia ligação intensa com a aula do dia anterior. Elas decidiram sobre o Texto de Simões Lopes Neto:

"O Angüera"

Esta atividade, apesar de grande tempo despendido foi de grande resultado também. Nunca havia dividido grupos de meninos e meninas para tarefa de leitura, desta forma. Elas não sabiam que deveriam construir um resumo. Gostaram do resultado também.

Os meninos, um tanto sem paciência com a organização, conseguiram esperar, sem criarem brigas ou confusões, se interessavam pelos livros que , agora, iriam para suas mãos.

Mais uma vez a autoria traz benefícios a todos. Pois sentem orgulho pelo trabalho e é um material que pode ser usado por outras turmas. Tanto pela simplicidade, como pelo valor de aprendizagem e, em grupo.

Eu, quanto aluna, aprendo que a autoria é o caminho para sucessos, pois fornece maior valor ao autor, aumentando sua auto estima, intensifica o desejo por outras investigativas e potencializa o trabalho, de modo que há energia para outros mais.


*Foto das meninas na construção do texto "O Angüera"

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3 Comentários:

Às 5:42 AM , Blogger Colégio Érico Veríssimo disse...

Oi Inês!

Realmente quando se valoriza a participação e a autoria os alunos montra-se mais envolvidos coma proposta, não é mesmo?

Abraços,
Vanessa

 
Às 6:02 AM , Blogger Maria Inês disse...

É isto mesmo Vanessa.
Muito vale um texto produzido em grupo, pois a autoria eleva auto estima, elevando todos os aspectos do ser humano.

 
Às 10:05 AM , Blogger Beatriz disse...

Maria inês pára de falar em bagunça e agitação. Notas que isso agora faz parte do contexto da tua aula, só que agora é agitação positiva e produtiva. Eu lendo muitos post ao mesmo tempo sou capaz de perceber as diferenças ao longo do estágio. Noto que está mais desafiadora e mais confiante e eles tb. Isso é muito bom!!
Um abração Bea

 

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