Retomada de VI semestre

Esta reflexão
http://mariegog.blogspot.com
/2009/03/analises.html

foi bem profunda,verdadeira, pois apresenta dados
interessantes sobre minhas aprendizagens, vale a pena
conferir. O semestre iniciou de forma bem diferente dos
demais, pois a expressão e as indicativas eram de
evolução na minha aprendizagem. Fiquei feliz.

Em Psicologia II o professor Becker conduziu minhas
reflexões de tal forma, que comecei a observar o mundo de
outro prisma. O antigo me impunha vontades alheias sempre,
nas quais não havia lugar para minhas. Professor Becker com
sua literatura investigativa abordava a teoria sem medo de
mencionar a prática como ponto de referência, o que fornecia segurança, pois da prática eu podia refletir com garantias. O construtivismo inspecionado a cada milímetro e comparado ao empirismo e apriorismo existente nos professores, suas dúvidas eram minhas também. Becker apontava fios e o desenrolar foi meu. Consegui descobrir qual prática queria para minha sala de aula.Todas as comparações pedagógicas e epistemológicas, que esta interdisciplina promoveu serviram para reflexão e reconstrução dos meus fazeres diários como professora.
O estudo: Theodor Adorno - Educação após Auschwitz foi importante para minhas aprendizagens, pois adquiri novo olhar sobre o mundo e as relações de poder. Pude perceber que os seres humanos mesmo em linha reta na evolução tecnológica, podem extraviar-se psicologicamente na rede de poder e dominação.
O que constato é que a educação tem capacidades para emocionar as pessoas de forma que se importem com o que acontece ao seu redor. Que não aceitem o mal ao outro calados. Exemplo da falta de importância com o outro, em nossa sociedade, algo bem vivo ainda, é o descaso com crianças abandonadas ou maltratadas. Ainda que se tenha casas abrigos e que o governo crie políticas públicas, que resguardem estas crianças, o que observamos é um imenso número de adultos adoecidos que ainda molestam e fazem maldades com indefesos. Há algo na natureza humana em que a escola pode interferir, seja enviando para tratamentos, seja nas simples vivências diárias que reforçadas constantemente pelo alívio do sofrimento, venham a adquirir grau de mudança em crianças, ou ainda, que a escola faça denúncia ao perceber que não é situação comum a que tal criança presencia ou sofre. A escola ainda hoje faz pouca análise nestes termos com relação aos alunos.
Há outras atitudes que a escola pode assumir que estão na postagem.
Vale a pena rever:
http://mariegog.blogspot.com/2009/05/theodor-adorno-educacao-apos-auschwitz.html
Desenvolvi com esta interdisciplina a minha capacidade de análise sobre o ser humano e seus discernimentos morais. Pude relacionar as aprendizagens de Piaget e os aspectos políticos e educacionais, capacidades que colaboram diariamente e especificamente para meu estágio, pois encontrei nele experiências com crianças sofridas, moral pouco desenvolvida e pouca importância com o outro.
Com a interdisciplina de Questões étnico raciais pude compreender o sentido da palavra raça, desenrolar meus próprios entendimentos raciais e contextualizar com meus alunos estas vivências.
A interdisciplina de Educação de Pessoas Com Necessidades Especiais trouxe-me a compreensão sobre como identificar uma criança com necessidade especial, auxiliar na adaptação deste aluno em sala de aula, sua relação afetiva e social e construir avaliação conforme suas necessidades, enfim, ser participante ativo desta inclusão. Através de leituras pude estar atenta as leis sobre as pessoas portadoras de necessidades.

Nesta época é possível visualizar que minhas aprendizagens, postadas em blog, adquiriam valores que mesclavam as interdisciplinas. Os relatos, apesar de apresentarem poucas práticas da sala, como em anteriores, não menos faziam referências aos pensamentos educacionais em sua totalidade. Encontrei links entre Psicologia, Filosofia, EPNEs e Questões Étnico Raciais, bem como com aprendizagens anteriores ao semestre.