Pedagogia/UFRGS/Aprendizagens

sábado, agosto 23, 2008

Informações sobre a evolução na educação


"Um colega nos enviou esta notícia, por outra lista. Olhem que interessante a estratégia desta faculdade.Abra@os, Iris
Australianos podem usar eletrônicos para "colar"
Já conhecido por sua política de provas com "livro-aberto", a escola de ensino médio (high school) da faculdade Presbyterian Ladies' College em Sydney inova permitindo que estudantes de inglês, de 14 e 15 anos, utilizem tecnologia para obter ajuda. Dentre as fontes permitidas estão a Internet, iPods ou até mesmo um telefonema para alguém fora da escola.
A escola já adotava uma política onde os alunos podiam trazer livros de referência para os testes e utilizá-los, com a condição de referenciar corretamente a fonte, para dar os devidos créditos ao "dono" da idéia, conta o World News Australia.Porém, seguindo as tendências da evolução das mídias de estudo e divulgação de conteúdo, o colégio passou a incorporar os aparelhos eletrônicos ao processo de avaliação.Deirdre Coleman é a responsável pelo programa que incentiva os alunos a obterem a informação utilizando seus celulares, acessando a Internet ou escutando podcasts em seus iPods. Ela afirma que a intenção é preparar o estudante para o mundo que ele vai encontrar lá fora. "Eles não precisam memorizar toda a informação. Atualmente o que eles precisam ser capazes de fazer é utilizar os meios disponíveis para obtê-la e serem capazes de checar sua confiabilidade." Ela também lembra que os alunos só serão capazes de procurar por pequenos "pedaços de informação" caso tenham uma visão global do assunto, e apenas precisem verificar detalhes dela, diz o Sydney Morning Herald.O teste do novo método foi feito com uma prova sobre linguagem persuasiva, tendo as olimpíadas como tema. "Eles não foram avaliados pelo conhecimento sobre os jogos, mas sim por sua capacidade de utilizar esse tipo de linguagem e por sua argumentação" explicou a professora. A aluna Annie Achie, de 15 anos, afirmou que telefonar para sua tia lhe deu uma visão melhor sobre o assunto: "ela me explicou como os investimentos são aplicados na infra-estrutura do país e não diretamente no povo chinês." O tema da análise era sobre os jogos serem um desperdício de dinheiro.Para os patrocinadores da idéia, o importante é ser capaz de utilizar a capacidade de raciocínio para listar recursos e utilizá-los de forma rápida, eficiente e correta, e não apenas ocupar "espaço em memória" com informações que estão disponíveis a qualquer momento. O consultor educacional inglês Marc Prensky afirma: "por quê não revolucionar o conceito de cola e incluir o mundo em nossa base de conhecimento?"
http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=38272&sec=3


Vejam o quanto estamos nos aprofundando na verdade.

Verdade no seu real sentido, sem bajulações ou hipocrisias.

Na revista Nova Escola de jul/2004

tem uma reportagem que diz:

"O aluno colou?

É hora de discutir avaliação. E regras."

Estamos evoluindo rapidamente.

Em 2004 se falava em provas, avaliações em que os alunos eram "pegos em flagrante" de qual crime? Do querer saber? E ainda podia-se ler claramente:

"não deve faltar uma boa conversa."

Hoje queremos a construção de uma pessoa honesta e que sabe o que quer, sabendo onde procurar, utilizando recursos disponíveis, mas com discernimento.

E concluo minhas reflexões com estas duas palavras:

Verdade e Discernimento.

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